É a mais prestigiada bolsa da Europa em qualquer área científica e foi atribuída a um investigador português. Trata-se de uma Advanced Grant (bolsa para Investigador Avançado) do European Research Council (ERC - Conselho Europeu de Investigação), a segunda conseguida no Grupo 3B’s da Universidade do Minho. João Mano vai receber 2.5 milhões de euros que já têm destino traçado. O investimento será totalmente canalizado para o seu “Atlas”, um projeto de bioengenharia que poderá trazer novas perspetivas sobre regeneração de tecidos humanos capazes de simular doenças em laboratório, testar novos fármacos e até vir a substituir os ensaios com animais ou os testes clínicos.
A ERC AdG concedida permitirá, durante cinco anos, desenvolver trabalho na área da engenharia de tecidos humanos e biomateriais avançados, nomeadamente na criação de dispositivos “vivos” miniaturizados capazes de compartimentar uma série de ingredientes, incluindo diferentes tipos de células, capazes, de uma forma autorregulada, promover a formação de novo tecido funcional. Esse conteúdo será desenhado a partir da desconstrução do ambiente encontrado ao nível celular num processo natural de reparação dos tecidos ou durante o próprio desenvolvimento fetal.
Espera-se que esses pequenos reservatórios possam ser introduzidos e fixados dentro do corpo por processos minimamente invasivos e guiar localmente a regeneração de tecidos e órgãos de uma forma autónoma. Os biomateriais e a sua organização, da nano- à macro-escalas, terão aqui um papel fundamental para controlar o comportamento celular no espaço e no tempo. Para além das aplicações in vivo prevê-se que estes dispositivos inovadores possam também servir como modelos de doenças, a fim de testar novos fármacos e terapias, podendo assim ser vistos como alternativa aos ensaios com animais ou aos testes clínicos.
João F. Mano possui trabalho reconhecido internacionalmente no domínio do desenvolvimento de materiais e propostas de novos conceitos para aplicações biomédicas, e vê assim reforçada a oportunidade de combinar investigação de base de elevado nível com soluções terapêuticas radicalmente inovadoras que poderão vir a ter impacto na qualidade de vida dos pacientes.
A ERC AdG concedida permitirá, durante cinco anos, desenvolver trabalho na área da engenharia de tecidos humanos e biomateriais avançados, nomeadamente na criação de dispositivos “vivos” miniaturizados capazes de compartimentar uma série de ingredientes, incluindo diferentes tipos de células, capazes, de uma forma autorregulada, promover a formação de novo tecido funcional. Esse conteúdo será desenhado a partir da desconstrução do ambiente encontrado ao nível celular num processo natural de reparação dos tecidos ou durante o próprio desenvolvimento fetal.
Espera-se que esses pequenos reservatórios possam ser introduzidos e fixados dentro do corpo por processos minimamente invasivos e guiar localmente a regeneração de tecidos e órgãos de uma forma autónoma. Os biomateriais e a sua organização, da nano- à macro-escalas, terão aqui um papel fundamental para controlar o comportamento celular no espaço e no tempo. Para além das aplicações in vivo prevê-se que estes dispositivos inovadores possam também servir como modelos de doenças, a fim de testar novos fármacos e terapias, podendo assim ser vistos como alternativa aos ensaios com animais ou aos testes clínicos.
João F. Mano possui trabalho reconhecido internacionalmente no domínio do desenvolvimento de materiais e propostas de novos conceitos para aplicações biomédicas, e vê assim reforçada a oportunidade de combinar investigação de base de elevado nível com soluções terapêuticas radicalmente inovadoras que poderão vir a ter impacto na qualidade de vida dos pacientes.